Perigo na Zona de Conforto

Este post é um resumo - com minhas considerações - do oficial resumo chamado: O Hábito do "Direito Adquirido": Ele está nos matando por Judith M. Bardwick.

Retrata um problema desconcertante que poucas organizações têm coragem de enfrentar de cabeça erguida. Para entendermos melhor, vamos a nascente do conceito "Direito Adquirido", descrito pela autora.

Não tolere trabalho não-produtivo

Judith explica que o que deteriorou o caráter dos empregados e das organizações americanas foi a prosperidade dos EUA. Graças a prosperidade do após-guerra, quase todos os trabalhadores americanos recebiam promoções e aumentos regulares - independentemente da qualidade do seu trabalho. É a herança arruinada dos tempos de prosperidade posteriores à Segunda Guerra Mundial. E onde não há qualquer senso de urgência, a motivação decai e a vitalidade evapora, deixando atrás de si um resíduo de complacência e apatia. Mesmo os bons perdem o estímulo quando vêem trabalho não-produtivo tolerado.

É preciso entender que as condições da rígida economia de hoje demandam mudança. O desafio como executivo deve ser o de levar os colaboradores da psicologia do "Direito Adquirido" para a de "Conquista".

Eu quero pessoas que desafiem seus chefes todo dia: Por que você me manda fazer essas coisas inúteis? Vai ser normal a pessoa dizer: Droga, não estamos chegando lá. Vamos tratar de fazer isto.

Isto é poder. Eis como Jack Welch, Diretor da General Electric e um campeão de trabalhadores conquistadores os vê como empregados conquistadores.

Não proteja-os do risco

Proteja-os do risco e estará destruindo sua auto-estima e roubando-lhes a oportunidade de serem pessoas fortes e competentes. A confiança vem do fato de vencer o desafio. Sem confiança, ninguém corre riscos. Sem correr riscos ninguém desenvolve a coragem.

Embora saibamos que a produtividade sofre quando a ansiedade - por causa do risco - é alta, esquecemos de ver o efeito destrutivo da ansiedade muito baixa. Os empregados que recebem mas não produzem, perdem seus parâmetros.

Falando claramente, tolerância demais cria fraco desempenho. As pessoas produzem precariamente quando não são consideradas responsáveis. Elas se tornam acomodadas e indiferentes ("Se o resultado não faz diferença, porque tentar?").

Quebre os padrões

As organizações precisam de pessoas confiantes o suficiente para enfrentar os problemas ecléticos de amanhã, capazes de se adaptar às mudanças, de ter disciplina para perseverar e de ter coragem para iniciar e inovar. Alcançar um estado no qual as pessoas são revigoradas pelo desafio e a conscientização de que seu trabalho será premiado com base no trabalho executado que, por sua vez, implica na apresentação de competências humanas importantes.

Necessário frisar-lhes que não se pode levar os empregados diretamente de um extremo ao outro. Pode-se primeiro induzi-los a uma permanência no estado do medo, o medo do risco, ou seja, o risco da mudança.

É difícil destroçar o conceito do "Direito Adquirido", por que geralmente está codificado nas regras e políticas da companhia, tornando a mudança para a psicologia da "Conquista" um choque maior na escala Richter da corporação.

Buscar o estado de "Conquista"

Temos uma dura tarefa pela frente. Deveríamos trocar o nome “zona de conforto” para “zona de perigo”. No post Cultura de Conquista descrevo o posto à cultura do Direito Adquirido.

Espero ter contribuído de alguma forma. Um abraço.


Written in by Leandro Alvares da Costa