Cultura de Conquista - Parte 1

Dando sequência ao post anterior, sobre o Perigo na Zona de Conforto do hábito do Direito Adquirido. Falaremos da cultura de conquista. A conquista tem seu fator psicológico, poderíamos dizer que seria o estado de conquista em vez de cultura.

Terras altas da "Conquista"

Os gestores que lideram colocando as pessoas em um ambiente de não-hierarquia onde produzem mais, pensam criativamente, trabalham junto como uma equipe e são levadas a desenvolverem suas competências, fazem com que suas organizações saiam da areia movediça do direito "Adquirido" às terras altas da "Conquista".

Um ambiente de conquista fornece oportunidades de conseguir e requer trabalhadores para fazer isso. Os empregados não têm medo de agir - porque se sentem importantes - e a pressão para serem bem sucedidos torna o trabalho estimulante.

Produtividade

O fato de fazer as pessoas trabalharem e esperar que façam o melhor desenvolve a confiança e a independência. A confiança e a coragem resultante da conquista do próprio caminho produzem grandes solucionadores de problemas.

Quando se leva os empregados a desenvolver um conceito de conquista, dá-se-lhes poder para conseguir, para resolver problemas, para progredir, para mudar e se adaptar. Enrolar-se em um cobertor de segurança burocrática nunca resolveu problema ou reduziu a ansiedade.

Criatividade e Violação das Normas Estabelecidas

A ligação entre a conquista e a inovação é especialmente importante no cenário competitivo do fazer-ou-morrer de hoje. Conquistas e concessão de poder são pré requisitos para a criatividade, especialmente onde avanços maiores estão envolvidos. A criatividade exige aquilo que os psicólogos chamam de "violação das normas estabelecidas" - ver as coisas de modo diferente de como têm sido vistas antes. A violação das normas envolve riscos, porque ser diferente geralmente é visto - pelo menos no início - como estar errado.

Equipe de trabalho

A equipe de trabalho falha sob a psicologia do direito "Adquirido" porque as pessoas se preocupam demais em se proteger. Liderar ou treinar as pessoas para trabalhar como equipe é algo que entra por uma orelha e sai por outra, pois as pessoas estão inseguras demais para contribuir para o bem-estar dos colegas, que poderiam acabar bem melhores que eles.

Por outro lado, as pessoas que trabalham em um ambiente de "Conquista" são membros de equipe com autoridade - e competidores também. Ninguém quer deixar a equipe cair. Há uma atmosfera de tensão criativa, uma certa mistura de cooperação e competição que leva a um risco criativo, erradica a complacência e assegura melhores decisões.

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Resumo retirado do texto: O Hábito do “Direito Adquirido”: Ele está nos matando por Judith M. Bardwick.

Aqui no trabalho estamos constantemente buscando o estado/cultura de conquista.

A segunda parte deste post falo mais da busca de uma organização vitoriosa da cultura de conquista, aspectos como: pressão, desempenho, medo e estilo de liderança. Um abraço.


Written in by Leandro Alvares da Costa